Ruas Sombrias
Vagueio por caminhos sinuosos, acompanhado de memórias passadas que me atravessam a alma... Por ruas luminosas repletas de gente, que me parecem sombrias e desertas... Ruas imensas que me parecem becos sem saída...
Todos parecem apressados, não reparam em nada... Atropelam-me sem que se apercebam... Muitos parecem me trespassar... E eu nada sinto... Aí consigo perceber que já não sou mais eu que caminha... Apenas a minha sombra segue viagem... A alma, essa ficou lá muito para trás...
Na viagem, portas apresentam-se em frente a mim... Mas eu não tenho a força de outrora para conseguir abri-las... Antigamente era mais forte, abri-as mais facilmente... Hoje tudo é bem díficil... Todas parecem bem trancadas...
Amigos estendem-me a mão... Tento agarrá-la com toda a força... Mas logo mais adiante me escapa e eu volto a cair...
E lá sigo caminho... Sem direcção, sem rumo... Como uma folha de outono que é levada pela corrente do rio, com a esperança de chegar o momento de dar à margem... E aí apareça alguém que lhe estenda a mão... E ela tenha a força de segurá-la... Força essa que lhe faltou outrora para a manter na sua árvore...
Todos parecem apressados, não reparam em nada... Atropelam-me sem que se apercebam... Muitos parecem me trespassar... E eu nada sinto... Aí consigo perceber que já não sou mais eu que caminha... Apenas a minha sombra segue viagem... A alma, essa ficou lá muito para trás...
Na viagem, portas apresentam-se em frente a mim... Mas eu não tenho a força de outrora para conseguir abri-las... Antigamente era mais forte, abri-as mais facilmente... Hoje tudo é bem díficil... Todas parecem bem trancadas...
Amigos estendem-me a mão... Tento agarrá-la com toda a força... Mas logo mais adiante me escapa e eu volto a cair...
E lá sigo caminho... Sem direcção, sem rumo... Como uma folha de outono que é levada pela corrente do rio, com a esperança de chegar o momento de dar à margem... E aí apareça alguém que lhe estenda a mão... E ela tenha a força de segurá-la... Força essa que lhe faltou outrora para a manter na sua árvore...
"Queria
poder
acordar
rodeado
de
cores
diferentes,
rostos
desconhecidos,
outras
línguas
ou
dialectos,
queria
poder
encontrar
o
meu
caminho."
3 Comments:
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O que te marca não é o passado, julgo..
O que te marca, é o presente e o vazio que nele ves. E ves, porque é o vazio que procuras, porque é ao vazio que te dás.
Um dia não são dias, um mundo não são mundos, uma pessoa não são pessoas, um amor, não é o único amor.
..
J
Tio Morgado, porque é o papa escreve tantos posts e tu nunca escreves tio Morguy?
Tio Morgado..
Tio Morgado..
Tio Morgado..Tio Morgado..
Tio Morgado..
escreve mais textos..vá la...
TIO MORGADO...
levas-me ao portugal dos pequenitos, e das-me um brinquedo?
SE disseres uma asneira, vou dizer à mama!
Tio morgado..
TU AMAS-,ME?
Tio Morgado..nunca me ligas nenhuma..tudo bem..
:(
sniff.
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