Este passado que teima em me perseguir... O futuro que não tenho fé para agarrar... Corrói-me todo o interior... Todo o meu ser...
Hoje acordei sem força para caminhar... Os sonhos deram lugar a pesadelos... O Sol está-me a desaparecer...
Estou exausto...
posted by Ti at 11:21 PM
4 Comments:
Olá Tiago!
Então, desapareceste?
Que o Sol torne a iluminar a tua vida , que te encha de energia, que sonhes e acredites novamente que a vida é mesmo bela, melhor, belíssima!
Para ti um Natal Feliz e um 2006 cheio de Amor e Alegria, a invadirem a tua casa na árvore...Lindo , o nome do teu blog!
Um abraço
Olá girassol!
Tu que sabes sempre onde está o sol, q o segues continuamente... Tens de me dizer onde ele anda... É que os dias tem estado tão cinzentos... sem brilho...
Não tenho tido o tempo q queria para escrever... Acabaram-se as frequências, já estão aí os exames... Apenas parei o estudo dois dias no Natal.
Quem sabe um destes dias próximos não aparecem umas novas frases perdidas pelo blog...
Muito obrigado pela visita e pelo comentário... É bom sentirmo-nos, ainda que de uma maneira ausente (virtual até), "acarinhados" pelas pessoas...
E agora deixo a pergunta óbvia q me varre os pensamentos. "Quem serás tu, girassol?!"
Abraço*
Todos precisamos de carinho neste ou naquele momento...Assim os amigos virtuais servem para nos apoiar, trocar ideias, apreciar o que escrevemos, mesmo que seja sem pretensões literárias! Perto e longe, mas atentos, para o caso de alguém precisar...De resto, sou apenas uma avó cibernauta!
Bons exames,olhando o céu azul por entre as garroadas de chuva!
Abraço
A propósito do passado :
Não é o passado que nos persegue.
Somos nós que perseguimos o que de bom ele teve e quase sempre perseguimos o bom, que para nós era bom e quase sempre impossível de ter.
O passado é imóvel, estático, fica sempre onde está, a olhar-nos bem de frente, até que lhe viremos as costas. Não há segredos para lidar com ele, porque o segredo está em nós, não nele.
Se a cada passo que o nosso corpo der para a frente, a mente der um para trás, acabamos sempre por lhe voltar a bater. Um dia ele gasta-se de tantas vezes o passarmos. Quando menos esperamos caímos no buraco que ele criou de cada vez que o revisitámos e ficamos lá nós, no lugar dele e aí, ficamos para sempre para trás a ver o nosso corpo a fugir.
Joãozinho
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